terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Palavras sem sentido!

As palavras que me escreves
São como sol num dia de Inverno
Aquece-me a alma e alivia os pensamentos
Quantos de ti já tentaram?
Quantos de ti já quiseram?
Mas nenhuns antes de ti conseguiram
Em meu espírito repousar
Ao amanhecer recordo
Que tudo não passa de ilusão
Quantos toques, quantos olhares
Que me iludiram o coração
Estiveste lá...mesmo sem estar
Senti-te presente
Quantas vezes eras tu...mas estavas tão ausente
Essas palavras que causaram
Um turbilhão de emoções
Gostava de sentir
Por mais uma vez que fosse
Os nossos corações batendo em uníssono
A nossa respiração tornar-se uma só
Mas tu foste e não voltaste
Por momentos imaginei-te ali ao meu lado
Recordei esse sorriso do tamanho do mundo
Um sonho do qual não queria acordar
Amanheceu, perdi-te...Por onde andas agora?
No sonho de outro alguém?
Amanhã voltarei a acreditar
Mas hoje quero ficar sem forças
Chorar toda a noite, enrolar-me em mim mesma
Perdi-te...
Sem nunca te ter realmente conquistado
Pelo menos, não a parte física
O coração?!Não sei... talvez! Ou talvez não.
Quantas vezes te imaginei
Quantas vezes quis que fosse verdade
Foram tantas que já nem sei
Um sonho...? Uma realidade...?
Um pôr-do-sol era bom
Só tu e eu de mãos dadas
Tocando com os pés nus
Na areia molhada da praia
Aquela praia que tanto nos viu
Local de refúgio
Para o nosso amor desenfreado
Seria amor aquilo que nos movia?
Ou era apenas vontade?
Já nem sei...
Mas sei com a certeza de que o mundo é quadrado
Que amanhã voltarás a estar a meu lado
Palavras sem sentido
É tudo o que tenho para oferecer
Não mais do que isso
Mas a vontade prevalece e me aquece
Como o sol num dia de Inverno
Caminhei sem ter onde ir
Procurei-te no íntimo do meu ser
Um dia voltarei para te encontrar
Talvez num outro Verão
Será tarde demais?
Não sei...Talvez! Ou talvez não.
As palavras que me encantam
O silêncio ensurdecedor
O acordar do meu pranto
Serão isto palavras de amor?

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